meu refrão são essas ruas, as esquinas, versos que se repetem dessa música que não deslancha, mandinga que eu recito para evocar um dia a magia que faz asfalto virar pele, faróis olharem fundo, motores soluçarem sôfregos.
eu bato sempre nas mesmas teclas e o que me brotam são letras, crescem linhas, nada que se pareça com o calor sem palavras.
lá fora, lá longe, ela arde e eu sei.
eu bato sempre nas mesmas teclas e o que me brotam são letras, crescem linhas, nada que se pareça com o calor sem palavras.
lá fora, lá longe, ela arde e eu sei.