abril 4, 2005
engano
com um couro daqueles não há muito o que abale, morte só a bala, só a tiros. sobre ombros assim o tempo não pesa, distâncias tampouco.
pairando sobre meu redemoinho, o paquiderme sereno estendeu a tromba como quem resgata náufragos.
engano meu: para quem perdia o chão, qualquer coisa ao alcance era mão amiga.
precisei de uma década para ver isso. aposto que ele não.
Posted by renedepaula at 2:21 PM
fevereiro 21, 2006
ferro e fogo
Ao lado do volume assombroso do paquiderme tranqüilo a argola de ferro, os elos negros, a corrente sinistra eram asterisco discreto, nota de rodapé sem poesia, rima pobre para o som frio do metal grosseiro.
Diante da tranqüilidade volumosa do paquiderme assombroso um rapaz desnorteado se perguntava para onde se vai tropeçando nas próprias pernas.
Posted by renedepaula at 5:06 PM
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